18 dezembro 2012

Posso-vos contar uma história?


Era uma vez uma rapariga e um rapaz que eram de cidades diferentes. A rapariga mudou-se para a cidade do rapaz por questões profissionais e fez o destino com que eles se conhecessem no trabalho e quase de imediato se sentiram muito ligados. Com o passar do tempo e o próximo convívio, aperceberam-se que adoravam estar juntos. Durante todo o dia riam-se imenso, conversavam sem barreiras e sentiam-se livres de serem eles próprios um com o outro. Um dia, o rapaz convidou a rapariga para irem ao cinema. A rapariga com muita timidez aceitou e assim foi, o primeiro encontro. A rapariga ainda hoje já não se lembra qual o filme foi ver, tanto era a felicidade e nervosismo de estar sentada mesmo ao lado do rapaz que ela se sentia tão próxima, sem saber ainda bem porquê, não se conseguiu concentrar no filme e passou o tempo todo a pensar nele e como se sentia bem ali com ele.
Depois do cinema, os dois amigos ficaram longas horas à conversa dentro do carro, entre sorrisos e olhares cúmplices lá se despediram e quando a rapariga ia a entrar em casa, recebe uma mensagem no telemóvel a dizer "és linda". Essa mensagem deu início a um período mágico e encantador da vida destas duas pessoas. No dia seguinte o rapaz voltou a convidar a rapariga para sairem. Desta vez para irem dar uma volta na sua mota. A rapariga que sempre gostou de aventuras aceitou, nunca pensado que a mota dele seria daquelas que assustam só de ouvir passar. A rapariga ficou nervosa e entusiasmada ao mesmo tempo, nunca tinha andado numa coisa daquelas. O rapaz perguntou a sorrir se ela tinha medo de andar. A rapariga respondeu de igual modo, que de maneira nenhuma sentira algum medo. Começaram a andar,  a rapariga agarra o rapaz no tronco para se segurar, a timidez apesar de existir, rápidamente era ultrapassada com a  vontade de o querer tocar pela primeira vez. Entraram na via rápida, o rapaz agarra a mão da rapariga e coloca-a sobre o depósito da gasolina e diz, "segura-te bem" e acelera. A rapariga nunca sentira uma adrenalina assim e sorria frenéticamente dentro do capacete. Foram muitas emoções juntas, a mota e o rapaz. Chegados ao local, os dois amigos foram caminhar à beira rio. Riram-se muito e ele deixava a rapariga tão à vontade. Surgiram conversas tão fortes e bonitas e simples ao mesmo tempo, que os aproximou ainda mais. Ela tentava perceber o que era aquilo que estava sentir, pois daquela forma nunca sentira antes. Parecia que aqueles dois encontros já tinham acontecido há muito tempo atrás, parecia que tudo aquilo fazia sentido, foram duas noite inesquéciveis. Ele fazia e dizia tudo tão certo de modo a que parecia realmente um conto de encantar dos tempos modernos. O rapaz dizia coisas lindas à rapariga. Fazia-a sentir a mais especial do mundo. A rapariga não conseguia parar de sorrir. Depois desses encontros, foi a vez da rapariga surpreender o rapaz. Convidou-o para ir até casa dela, conversarem e estarem um pouco juntos, porque sabia tão bem, aqueles momentos apenas os dois. Ele assim aceitou. Depois de horas e horas de conversa e filmes e brincadeiras que tinhámos, os dois amigos deram o primeiro beijo. Foi a sensação mais poderosa que a rapariga sentiu até hoje, parecia que o coração dela estava a sair de dentro do peito e iria explodir a qualquer altura. Era uma chama tão intensa, que difícilmente se poderia apagar. Ardia tanto, que não conseguiam parar de se beijar e beijar e beijar. Nasceu assim, de uma paixão avassaladora, um amor tão forte, tão cúmplice e bonito, que até hoje, passados quase 3 anos, cada vez que a rapariga beija o rapaz, a magia acontece sempre e ela sente sempre uma paixão tão grande que a faz querer estar sempre a beijá-lo sem parar.


1 comentário:

  1. Oh... que lindo! :)

    Adorei (e o teu blogue também!)!

    Beijos :)

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